Desceu os degraus gastos de madeira que a conduziam até à praia, descalçou as botas e as meias de inverno e caminhou até que os pés tocassem as águas gélidas da estação com o vento a empurrar-lhe a face e os cabelos. Sentia-se cansada, desse cansaço que se entranha na pele, como a humidade dos dias cinzentos, feito de lascas entranhadas na alma, sem marcas físicas visíveis. Deixou que as ondas rebentassem contra as suas pernas frágeis da tristeza, deixando-se cair para trás contra a areia fria. Sorriu, como se sorrindo tudo se apagasse da memória, como se sorrindo as balas que a memória lhe cravavam no corpo caíssem por terra, como se sorrindo o mar lhe levasse o filho que lhe crescia no útero.
Desejava-o. Sim, desejava-o com esse desejo de mãe, com esse amor que se espalha e intensifica no momento em que se o sabe dentro de si. Mas ele não o desejaria. Ele não a amava, não a olhava de olhos dentro do corpo a chegar à alma. Não era correcto. Seria egoísta. Seria errado deixá-lo gerar, crescer, nascer sem as mãos de amor de pai a tocá-los.
Manteve-se deitada, de corpo molhado e frio, como se assim ficando a baixa temperatura e o som das ondas abafasse a voz que não se calava vinda do mais profundo que profundo possa haver num corpo de mulher.
Estas historias son historias de esquinas, de escaleras, de callejoens que suben y bajan y cruzan ciudades y personas. Estas historias me expulsan de las sillas y de los lugares tranquilos y seguros, y me obligan a recorrer las calles estrechas de esta ciudad, con poca luz y presuroso, me obligan a dibujar hasta que me duelan las manos,a escondenrme en el rincón de un bar para dibujar a una chica que anota pensamientos en una libreta mientras mira por la ventana....
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